
Sou a Catarina Gonçalves, tenho 21 anos e moro em São Mamede de Negrelos, uma pequena aldeia no concelho de Santo Tirso.
Não nasci a saber o que queria ser "quando fosse grande". Tive vários sonhos e imaginei-me em diversas profissões, desde cabeleireira a atriz. Agora que olho para trás, percebo que, em todas essas escolhas, havia um elemento comum: a comunicação.
No secundário, quando chegou o primeiro momento de tomar uma decisão mais séria sobre o futuro, não tinha certezas. Fui racional e joguei pelo seguro: escolhi o curso que "dá para tudo", com mais "possibilidades de saída" - Ciências e Tecnologias.
No meio dos números, fórmulas e microrganismos, o que realmente me cativava eram as apresentações orais - SIM, aquelas que tantos alunos desta área temem ou evitam. Eu, pelo contrário, desfrutava investigar, preparar e apresentar um tema à turma. Apesar do nervosismo inicial, gostava de partilhar o resultado do meu trabalho.
Com o fim do secundário, chegou a hora da universidade. Ainda um pouco confusa sobre o caminho a seguir, comecei a juntar as peças. Foi então que percebi, com mais clareza, que desejava comunicar, falar - e foi assim que escolhi o curso de Ciências da Comunicação. A Universidade do Minho superou todas as expectativas. Agora que concluí a licenciatura, em 2025, posso afirmar com toda a certeza que foi uma das melhores escolhas da minha vida.
Este curso abriu-me os olhos para a área que realmente me faz feliz: o jornalismo. O meu verdadeiro interesse está no jornalismo radiofónico e jornalismo multimédia. Mais do que um sonho, ser radialista ou locutora de rádio - é hoje um objetivo claro.




